A WWE realmente utiliza inteligência artificial, mas não da forma que muitos imaginaram. Segundo Sean Ross Sapp, do Fightful, a empresa não transferiu o controle criativo de seus programas para uma máquina.
Durante um Q&A realizado hoje, Sapp explicou que a IA atua como um assistente digital da equipe, auxiliando em tarefas práticas — como identificar quando dois lutadores se enfrentaram pela última vez ou organizar informações do arquivo da companhia.
“Eles têm ferramentas de IA à disposição, mas é basicamente um assistente de roteirista capaz de responder perguntas como ‘quando foi a última vez que esses dois tiveram uma luta?’”, afirmou.
O jornalista destacou que o uso principal ocorre na área de produção. Segundo ele, a equipe técnica, sobrecarregada, vê nas novas ferramentas uma forma de agilizar tarefas, como remover ruídos de fundo e otimizar processos semelhantes.
A IA também aparece em alguns gráficos exibidos nos programas. Sapp citou como exemplo as artes criadas para o personagem El Grande Americano, mas reforçou que o uso está longe de ser tão amplo quanto os rumores sugeriam.
No fim das contas, o comando criativo do RAW e do SmackDown continua nas mãos de Paul Heyman, Michael Hayes e do restante da equipe criativa.