Um momento polêmico na luta principal entre Jon Moxley e Darby Allin no AEW WrestleDream gerou uma onda de críticas nas redes sociais. A ex-coach da AEW, Sarah Stock, foi além e fez um apelo direto: pais devem impedir que crianças assistam ao empresa.
O combate terminou com a vitória de Darby Allin, mas ficou marcado por um spot em que Moxley empurrou a cabeça do rival para dentro de um aquário, tentando forçar uma desistência. A cena chamou atenção pela violência e pelo risco envolvido.
Stock, que deixou a AEW em maio deste ano, reagiu ao clipe oficial publicado pela própria companhia. Em vez de criticar a empresa, ela direcionou o recado ao público que assistia de casa.
“Sabe quem deveria parar com isso? As mães. Com o controle remoto”, escreveu Stock. “Isso é pior do que o saco plástico na cabeça. Crianças vão acabar morrendo tentando fazer isso em casa.”
O alerta da ex-coach reacende um debate antigo no wrestling: até onde vai a responsabilidade das empresas ao exibir spots violentos que podem ser imitados por crianças. A presença de spots hardcore sempre fez parte do pro-wrestling, mas a discussão atual gira em torno do limite entre entretenimento e perigo real.
Antes de ingressar na AEW como treinadora, Stock trabalhou na WWE. Sua experiência como lutadora e produtora reforça o peso da crítica. Ela conhece o funcionamento interno da indústria e entende o que pode dar errado quando o público é jovem demais para compreender os riscos.
Enquanto a AEW continua apostando na violência televisiva como diferencial, o foco da conversa mudou. A questão agora não é apenas o que ultrapassa os limites na TV — mas o que pode se transformar em tragédia dentro de casa.
You know who should stop this? Mothers. With their remote control. This is worse than the plastic bag over the head. Kids are going to end up dead trying this stuff at home. @aew https://t.co/DjCBNr4KiY
— Sarah Stock (@SSDarkAngel) October 19, 2025